(Para a minha filha, Carolina)
Na vida, nem tudo é copa do mundo de futebol. Nem em dia de jogo da nossa seleção!
Por isso, no último quatro de julho de dois mil e quatorze às dezessete horas (dia e horário de jogo do Brasil!) aquele pai estava dentro de um ônibus, de viagem, e sabia que não assistiria à partida... E não se importava nenhum pouco com isso. Porque no mundo (inclusive no Brasil!) há coisas mais importantes que o futebol...
Mas essa não é a nossa história... A nossa história existe, porque aquele pai tinha uma filha. E porque existem mensagens de celular. E a história começa assim:
(mensagem da filha ao pai): goooooooollllllll!!!!
(resposta do pai): Ebaaaa.
Pouco depois:
(mensagem da filha): gooooooooooollllllll!!!!!
(reposta do pai): Ebaaaaaa!!!
Mais um tempo...
(mensagem da filha): pênalti para a Colômbia!
...
(mensagem da filha): gol da Colômbia!
(resposta do pai): gol de honra!
Passa-se mais algum tempo:
(mensagem da filha): acabo papi! 2 a 1 para o Brasil! Tamo na semi!!!
(resposta do pai): também T amo, filhinha. T amo na semi; T amo na final e T amo para a vida toda!
Gilberto de Almeida
07/07/2014